O projeto Intercâmbio Cultural é uma iniciativa da Orquestra Sinfônica de Teresina (OST) em parceria com a Niederrheinische Sinfoniker, da Alemanha, que promove uma rica troca de experiências entre músicos de diferentes países. Com o objetivo de compartilhar conhecimentos e explorar o que cada cultura tem de melhor, o intercâmbio destaca-se como uma oportunidade de aprendizado mútuo e valorização da diversidade musical.
A parceria teve início com a ida do maestro Aurélio Melo e do percussionista Gilson Fernandes à cidade de Mönchengladbach, na Alemanha, marcando o primeiro passo dessa colaboração. Desde então, o projeto se tornou uma ponte para o intercâmbio de talentos e técnicas entre músicos brasileiros e europeus. A primeira contrapartida foi a vinda da violinista ucraniana Tatjana Cherepashchuk para atuar com a OST, consolidando a proposta de troca artística e cultural.
Entre as ações do intercâmbio, destaca-se a participação do músico alemão Dominik Lang, percussionista da Niederrheinische Sinfoniker. Durante sua estadia em Teresina, ele se envolveu ativamente com os músicos da OST, vivenciando a diversidade rítmica brasileira e contribuindo com sua expertise em percussão. Lang trouxe ao projeto sua vasta experiência, adquirida em mais de duas décadas de atuação na Alemanha, e também apresentou composições próprias e interpretações de obras eruditas e populares, em concertos realizados no Palácio da Música.
Além das apresentações locais, Lang participou de eventos especiais, como a Cantata Gonzaguiana na Ópera da Serra da Capivara, onde teve a oportunidade de tocar músicas nordestinas típicas, integrando sua técnica às tradições culturais brasileiras. A agenda do intercâmbio incluiu ensaios e concertos que reforçaram a sinergia entre músicos de diferentes trajetórias e ampliaram o repertório técnico e artístico da OST.
O projeto vai além da troca musical; ele promove o aperfeiçoamento técnico, o desenvolvimento da postura profissional e o enriquecimento cultural de todos os envolvidos. A colaboração com a Niederrheinische Sinfoniker também desperta o interesse dos europeus pela música brasileira, ao mesmo tempo em que fortalece a expertise da OST em música erudita.